Ontem, quinta-feira, foi dia de Marina Silva ser entrevistada no Jornal Nacional e, depois, no Jornal das Dez, da TV Globo, por onde passaram ao longo da semana outros candidatos à Presidência da República.
Na van que nos levou à estação Marina exibia a mesma tranquilidade de sempre, repassando na memória os números precisos das áreas administrativas.
Todos temos consciência que agora começa o massacre de propaganda organizado pelo sistema partidário, sócio do poder que agrava ano a ano as dificuldades do povo.
Em vez de ceder diante da quase intransponível muralha dos horários eleitorais, Marina parece robustecida para encarar a mais desigual das lutas, no Rádio e Tv, nos horários pagos, como sempre, pelo povo.
Está na percepção dos eleitores a possibilidade de entender esse jogo do sistema. A tentativa de impedir que dê certo reside exatamente em saber que a propaganda só diz o que interessa ao dono do horário e as imagens editadas com as melhores tecnologias irão se desfazer depois do voto, se eles acabarem ganhando.
Inicia-se o grande momento. A Constituição dispõe que todo poder emana do povo.
É bom não cair na propaganda enganosa e votar com muita consciência, no exame criterioso da vida de todos.
Sem acusações vazias ao passado de outros candidatos, fica-nos a tranquilidade de termos em Marina uma candidata disposta a melhorar a vida de todos, credenciada pela própria história e pelo nível de preparo para resolver os problemas da população.
A eleição é o ponto mais importante do exercício do poder do povo e o momento da definição do futuro.
Por favor, não se deixe levar pela propaganda enganosa.